O Cruzeiro Esporte Clube é uma associação brasileira, com sede na cidade de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. Fundado em 1921 com o nome de Sociedade Esportiva Palestra Itália, em 1942 no contexto da Segunda Guerra Mundial, o clube foi pressionado a mudar o nome que fazia referência a um dos inimigos do país. Ali surgia o Cruzeiro, com o nome de um dos principais símbolos nacionais: o Cruzeiro do Sul.
No âmbito esportivo, o Cruzeiro tem destaque em esportes como atletismo, bocha e volei. Mas o clube possui reconhecimento nacional e internacional pelo futebol. O Cruzeiro é um dos quatro clubes brasileiros a ter conquistado por duas vezes a Taça Libertadores da América, além de ser, juntamente com o Grêmio, o maior campeão da Copa do Brasil, com quatro títulos. É também a única equipe a conquistar, no mesmo ano, 2003, o Campeonato Estadual, a Copa do Brasil e oCampeonato Brasileiro, chamado pelo Cruzeiro de tríplice coroa.
É o segundo melhor clube brasileiro no ranking de times do Brasil da Conmebol.[2]
De acordo com pesquisa realizada pelo Datafolha, em 2009, o clube tem a sexta maior torcida do país com 4% dos Brasileiros e a maior de Minas Gerais com 34% de preferência entre os Mineiros.[3]
Em setembro de 2009, a IFFHS, Federação Internacional de História e Estatística lançou o ranking das maiores equipes sul-americanas do século XX colocando o Cruzeiro como o melhor clube brasileiro do século XX e em sétimo lugar entre os sulamericanos.[4]
No ano de 2009, o Cruzeiro terminou como o melhor time do Brasil e o 9º melhor time do mundo.[5]
O Cruzeiro também possui tradição no atletismo, sendo a equipe do corredor Franck Caldeira, entre outros grandes nomes do atletismo brasileiro. Rivaliza com a Associação Atlética Pé de Vento, do Rio de Janeiro.
No vôlei, o Cruzeiro Esporte Clube conseguiu uma parceria junto ao antigo clube de Vôlei Sada, que após a parceria passou a se chamar Sada Cruzeiro. A equipe obteve a medalha de bronze no Campeonato Mineiro e no Campeonato Sul-Americano.
Índice[esconder] |
História
Início como Palestra Itália
O Cruzeiro foi fundado no dia 2 de janeiro de 1921, por desportistas da colônia italiana de Belo Horizonte, com o nome de Societá Sportiva Palestra Itália. As cores adotadas, como não poderia deixar de ser, foram as mesmas da bandeira italiana: verde, vermelho e branco. Na verdade a escolha do uniforme foi feita de acordo com as refinadas idéias do desiner Arthur Lemmes, na própria capital mineira. Em 1922, o clube compra um terreno pertencente à prefeitura, onde hoje fica o Parque Esportivo do Cruzeiro. Em 23 de setembro de 1923, inaugura seu estádio, no Barro Preto, construído por jogadores e associados a maioria da colônia italiana de Belo Horizonte, composta em grande parte por operários de construção civil.
Além de se caracterizar como uma equipe de descendentes de italianos, o Palestra também destacava-se por possuir elementos da classe trabalhadora da cidade. No corpo social do Palestra, prevaleciam homens da profissão de pedreiros, policiais, pintores, comerciários e marceneiros, que eram os filhos dos imigrantes que vieram construir a capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, em 1894, e que herdaram de seus pais a mesma profissão.
O primeiro uniforme do clube foi camisa verde, calção branco e meias vermelhas. O clube foi restrito apenas a participação de elementos da colônia até o ano de 1925, quando é retirada do estatuto do clube uma cláusula que impedia a inscrição de atletas e associados que não fossem de origem italiana. Isso abre as portas para colaboradores de qualquer origem.
Há uma confusão no que diz respeito a um clube existente na capital chamado Yale. Muitos imaginam que este deu origem ao Palestra e posteriormente ao Cruzeiro. O Yale também era um clube fundado por descendentes de italianos, que surgiu anos antes do Palestra. Mas, após uma crise, e com o crescimento do outro clube de imigrantes em Belo Horizonte, grande parte dos associados e jogadores do Yale migraram para o Palestra. O Yale foi dissolvido em 1925. Foram registrados até hoje apenas quatro jogos entre os clubes, são eles:17 de Julho de 1921 Palestra 0 x 1 Yale, 6 de Novembro de 1922 Palestra 0 x 0 Yale, 7 de Maio de 1922 Palestra 0 x 0 Yale e 5 de Agosto de 1923 Palestra 3 x 2 Yale.Todos os jogos válidos pelo Campeonato da Cidade.
A primeira conquista significativa do Palestra é o tricampeonato mineiro entre 1928 e 1930, sendo os dois últimos de forma invicta. O crescimento do time na cidade força as outras grandes equipes da época a se organizarem e em 1933 criam a primeira liga profissional do estado, a Associação Mineira de Esportes.
Finalmente, em 1925, prevaleceu a vontade da maioria dos associados do clube que gostariam de ver o Palestra como um grande clube, com a extinção da clausula dos estatutos que impedia a participação de atletas de outras nacionalidades. Outra modificação feita foi o aportuguesamento do nome do clube que passou a se chamar Sociedade Sportiva Palestra Italia. O primeiro jogador de outra nacionalidade que o clube recebeu foi Nereu, que era da colonia sírio-libanesa e jogava no Sírio Horizontino.
Em 1936, alguns dirigentes e ex-atletas lideraram um movimento de nacionalização do Palestra que levou o nome de Ala Renovadora. A intenção do grupo era mudar o nome do clube que já havia deixado de ser uma associação exclusiva da colonia italiana e por isso não havia mais sentido em se usar o nome Itália. A idéia sofreu resistências mas acabou ganhando aliados. Em 30 de janeiro de 1942, em plena 2a Guerra Mundial, o governo brasileiro que já havia declarado guerra aos países do Eixo, através de um decreto lei, determinou a proibição do uso de termos e denominações referentes as nações inimigas. Neste dia então o Palestra Itália passou a se chamar Palestra Mineiro.
A ideia de se transformar o clube numa entidade totalmente brasileira só foi concretizada em 29 de setembro de 1942, quando numa reunião da diretoria foi aprovada uma nova mudança no nome do clube que passou a se chamar Ypiranga. No entanto, o novo nome só durou uma semana e o time atuou com este nome em apenas uma partida. Finalmente, no dia 7 de outubro de 1942, numa nova reunião dos sócios e dirigentes que acabou com a renuncia do presidente Ennes Cyro Poni, foi aprovado o novo nome do clube: Cruzeiro Esporte Clube. Uma homenagem ao símbolo maior da pátria, a constelação do Cruzeiro do Sul, e que foi sugerida pelo ex-presidente do clube, Oswaldo Pinto Coelho.
Construindo o futuro
Em seus primeiros anos de vida, o Cruzeiro conquistou o tricampeonato mineiro de1943 a 1945 e reformou o seu estádio que passou a se chamar Juscelino Kubitschek, em homenagem ao então governador do estado. Constrói também uma arquibancada coberta e altera a posição do campo. A obra e as despesas com o plantel dão origem a uma crise financeira. Sem dinheiro, o clube perde seus principais jogadores. Em1952, é obrigado a dispensar todo o quadro de profissionais e promove os juvenis. Passa a viver em um regime semi-amador.
Para saldar as finanças, a solução encontrada foi disputar amistosos pelo estado em troca de cachês. Mais do que dinheiro, o clube também conquista torcedores nas cidades do interior, tornando-se aos poucos o clube mais popular de Minas. A redenção vem com a construção de sua sede social no Barro Preto, que aumentou a arrecadação do clube. Com as contas sanadas, voltou a ser grande e formou o esquadrão tricampeão mineiro de 1959 a 1961.
Mineirão - de Minas para o mundo
Com a inauguração do Mineirão em 1965, o futebol mineiro rompe sua característica provinciana com a inclusão de Minas Gerais nas competições nacionais.
O primeiro clássico de comemoração entre Atlético e Cruzeiro no estádio Mineirão foi pela final do mineiro de 1965. Este foi o primeiro clássicodisputado no Mineirão e o primeiro depois da pancadaria no Independência. O jogo foi tenso, deste o princípio, com muitas jogadas violentas. O Cruzeiro dominava a partida e vencia por 1 a 0, quando Décio Teixeira cometeu pênalti em Wilson Almeida, que entrava na área para marcar o 2º gol, aos 34 minutos do segundo tempo. O Atlético-MG protestou alegando que a falta havia sido cometida sobre a risca da grande área, se esquecendo que a linha faz parte da mesma. Alguns jogadores do Atlético-MG agrediram o árbitro e entraram em atrito com policiais. Foram 30 minutos de paralisação e o árbitro relatou na súmula a expulsão de 09 jogadores. O Atlético abandonou o estádio antes do encerramento da partida. Assim, após o término, Tostão, ironicamente, lamentou que o jogo não tivesse sido reiniciado, pois seria o início de uma grande goleada. O Cruzeiro ficou com o título mineiro daquele ano, abrindo a Era Mineirão.[carece de fontes]
Nos primeiros anos do estádio, o time azul conquistou o pentacampeonato mineiro de 1965 a 1969 e o título da Taça Brasil de 1966, numa final histórica contra o Santos de Pelé.
Na primeira partida, no Mineirão, o Cruzeiro termina o primeiro tempo vencendo por inimagináveis 5 a 0. Os jogadores pareciam não acreditar que aquilo era verdade. No segundo tempo, o Santos esboçou uma reação fazendo dois gols, mas Dirceu Lopes marca mais um e a partida termina 6 a 2. No segundo jogo, no Pacaembu, em São Paulo, o Santos termina o primeiro tempo vencendo por 2 a 0. Todos acreditavam que a derrota humilhante do último jogo seria devolvida. A confiança era tanta que no intervalo da partida, dirigentes paulistas procuraram o presidente do Cruzeiro para marcar a terceira partida para o Maracanã. Isso foi como uma afronta aos cruzeirenses. O técnico Aírton Moreira utilizou a atitude prepotente dos paulistas como estímulo aos seus jogadores. Na volta para o segundo tempo, Tostão ainda perde um pênalti. Mas se redime ao marcar de falta aos 18 minutos. Dez minutos depois, Dirceu Lopes empata. Aos 44, Natal dá o golpe de misericórdia. A equipe de jovens garotos vence o melhor time do mundo, na época, e torna-se campeã da Taça Brasil.
A conquista foi de tamanha repercussão que, no ano seguinte, o Torneio Rio-São Paulo teve que abrigar clubes de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, criando o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o "Robertão", embrião do atual Campeonato Brasileiro. Ainda em 1967, devido à Taça Libertadores da América, o Cruzeiro disputa sua primeira partida oficial no exterior, contra o Deportivo Galicia, da Venezuela, em Caracas, vencendo por 1 a 0.
Nesse período, surgem os primeiros grandes ídolos do clube: Tostão, Dirceu Lopes, Piazza e Raul Plassmann. Em 1966, Tostão foi o primeiro jogador de um clube mineiro a disputar uma Copa do Mundo. Em 1970, quatro jogadores conquistam o Tri pela Seleção: Tostão, Piazza,Fontana e Brito (ex-Vasco da Gama).
Nos Campeonatos Brasileiros, em 1974 foi vice pela primeira vez, perdendo em uma decisão muito confusa contra o Vasco da Gama, e em1975 foi novamente vice após perder para o Internacional.
Em 1976, o Cruzeiro conquistou sua primeira Libertadores, sobre o River Plate da Argentina. Durante a campanha, acontece uma partida que é considerada como o melhor jogo da história do Mineirão, a vitória do Cruzeiro por 5 a 4 em cima dos então campeões brasileiros, o Internacional. Na primeira da final, no Mineirão, vitória por 4 a 1. Na partida seguinte, no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, derrota por 2 a 1. O regulamento previa uma terceira partida em campo neutro. Esta foi realizada no Estádio Nacional de Santiago, no Chile, onde a Seleção Brasileira havia sido bicampeã do mundo em 1962. O Cruzeiro faz dois gols ainda no primeiro tempo. Mas com a ajuda da arbitragem e da tradicional catimba argentina, o River empata. Aos 44 minutos do segundo tempo, falta na entrada da área e Nelinho, prepara-se para cobrar. Enquanto ele se vira para trás para correr e ganhar força no chute, Joãozinho é mais rápido e bate colocado no ângulo, sem chances para o goleiro argentino. O Cruzeiro faz 3 a 2 e é campeão da América.
Ainda em 1976, o clube é derrotado na Taça Intercontinental, pelo Bayern de Munique, da Alemanha, que contava com jogadores como Gerd Müller, Franz Beckenbauer, Karl-Heinz Rummeniege e Sepp Mayer, que eram a base da então seleção campeã do mundo em 1974. Em 1977, o Cruzeiro chega novamente à final da Libertadores, mas dessa vez é derrotado nos pênaltis pelo Boca Juniors, da Argentina.
Nos anos 1970, para evitar o déficit financeiro causado pela disputa do Campeonato Mineiro, o clube partiu para amistosos no exterior em troca de cachês em dólar. O dinheiro foi suficiente para manter os craques e conquistar o tetracampeonato estadual de 1972 a 1975. Em 1977 chega ao décimo título mineiro na "Era Mineirão", em 13 disputados.
Vacas magras
Os esforços da década anterior não foram suficientes para evitar a crise financeira que acompanharia o clube nos anos 1980. O Cruzeiro amargou um período de maus resultados no Campeonato Brasileiro e a conquista de apenas dois estaduais, em 1984 e 1987. A nova redenção veio a partir das vendas de jogadores para o futebol estrangeiro e das cotas de transmissão de jogos, que passaram a ser pagas pelas emissoras de televisão, a partir da Copa União, em 1987.
Série de títulos nas décadas de 1990 e 2000
A década de 1980 não foi muito positiva para o clube, conquistando apenas dois campeonatos estaduais (1984 e 1987), além de fracas campanhas no Campeonato Brasileiro. No entanto, na década de 1990 o Cruzeiro iniciou uma impressionante sequência de 15 anos ganhando pelo menos um título por ano. Foram duasSupercopas da Libertadores (1991 e 1992), uma Recopa Sul-Americana (1998), quatroCopas do Brasil (1993, 1996, 2000 e 2003), uma Copa Ouro (1995), uma Copa Master da Supercopa (1995), duas Copas Sul-Minas (2001, 2002), oito Campeonatos Mineiros(1990, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 2003, 2004) uma Copa Centro-Oeste (1999), duas Copa dos Campeões Mineiros 1991,(1999), um Supercampeonato Mineiro (2002), além da segunda Taça Libertadores da América (1997) e do Campeonato Brasileiro de 2003, o primeiro disputado por pontos corridos, em turno e returno. A sequência de títulos foi interrompida em 2005, mas no ano seguinte o clube já voltou a vencer o campeonato estadual, conquista essa que se repetiu em 2008 e 2009.
Nesse período a torcida cruzeirense ganhou mais alguns ídolos, entre eles Charles,Boiadeiro, Douglas, Ademir, Renato Gaúcho, Roberto Gaúcho, Ronaldo, Nonato, Dida,Ricardinho, Marcelo Ramos, Alex Alves, Cris, Sorín, Fred , Alex e Ramires.
A maior façanha da última década, aconteceu em 2003, quando o Cruzeiro, sob o comando do respeitado técnico Vanderlei Luxemburgo, e comandado pelo craque Alexe seus companheiros, conquistou o inédito título no Brasil da "Tríplice Coroa", que significa a conquista do Campeonato estadual (Mineiro), Copa do Brasil e oCampeonato Brasileiro. Nesse ano, o time fez uma campanha nunca antes vista no Campeonato Brasileiro: marcou mais de cem gols e conquistou, com duas rodadas de antecedência, a primeira edição de "pontos corridos" do Campeonato Brasileiro, cujo título cabe ao time que fizer mais pontos durante a competição.
Títulos
Profissional
Continentais
- Copa Libertadores da América: 2 (1976, 1997)
- Recopa Sul-Americana: 1 (1998)
- Supercopa Libertadores: 2 (1991, 1992)
- Copa Ouro: 1 (1995)
- Copa Master da Supercopa: 1 (1995)
Nacionais
- Campeonato Brasileiro: 1 (2003)
- Copa do Brasil: 4 (1993, 1996, 2000, 2003)
- Taça Brasil: 1966.
Regionais
- Copa Sul-Minas: 2 (2001) , (2002)
- Copa Centro-Oeste: 1 (1999)
Estaduais
- Campeonato Mineiro: 35 (1926, 1928, 1929, 1930, 1940, 1943, 1944, 1945, 1956,[6] 1959, 1960, 1961, 1965, 1966, 1967, 1968, 1969,1972, 1973, 1974, 1975, 1977, 1984, 1987, 1990, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 2003, 2004, 2006, 2008, 2009)
- Supercampeonato Mineiro: 1 (2002)
- Copa dos Campeões Mineiros: 2 (1991, 1999)
- Taça Minas Gerais: 5 (1973, 1982, 1983, 1984, 1985)
- Torneio Início: 10 (1926, 1927, 1929, 1938, 1940, 1941, 1943, 1944, 1948, 1966)
Sub 20
Internacionais
- Mundialito-XIX SBS Cup: 1 (1998)
- Torneio de Tenborg: 2 (2000, 2003)
- Torneio Ado Den Haag: 2 (2006, 2007)
- Copa Amsterdã: 1 (2006)
Nacionais
- Campeonato Brasileiro Sub-20: 1 (2007)
- Copa São Paulo de Futebol Jr.: 1 (2007)
- Taça BH de Futebol Jr.: 5 (1985, 1993, 1995, 2001, 2004)
- Taça Londrina: 1 (1998)
Estaduais
- Campeonato Mineiro: 10 (1943, 1944, 1950, 1964, 1966, 1968, 1971, 1983, 1999, 2001)
- Taça Minas Gerais: 2 1999, 2000
- Copa Integração: 2004, 2006
- Supercopa Minas Gerais: 1993
- Torneio Nossa Senhora do Pilar: 2004
- Torneio Gilberto Santana: 1995, 1996
Internacionais
- Mundialito de Clubes (Chile): 1997
- Torneio de Gradisca (Itália): 1999, 2002
- Torneio de Santiago-RS: 2002, 2004
- Copa Chivas (México): 2003
- Copa Promissão-SP: 2004, 2005, 2006
Nacionais
- Copa Curitiba: 2002
- Copa Cuiabá: 1998
- Taça Cidade de Passos: 1999
- Copa Patos de Minas: 1995
- Copa Macaé: 2007
Estaduais
- Campeonato Mineiro: 13 (1968, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1996, 1998, 1999, 2000, 2004, 2007)
- Taça Minas Gerais: 5 1998, 1999, 2000, 2001, 2002
- Copa Integração: 2003, 2004, 2005,2007
Internacionais
- Supercopa Internacional Infantil: 1999
- Youth Cup (Brasil): 2006, 2007
Nacionais
- Copa Brasil (Votorantim-SP): 2002, 2005, 2006
- Copa Brasil (Londrina-PR): 2006
- Copa Gazetinha Nacional: 2002
- Copa Brasil (Laranjal Paulista-SP): 2001
- Brasil Cup: 2001
- Copa Brasil Soccer: 2001
- Torneio de Campos Altos-MG: 1996
Estaduais
- Campeonato Mineiro: 6 1997, 1998, 1999, 2000, 2005, 2006
- Taça Minas Gerais: 5 1995, 1998, 1999, 2000, 2001
- Copa Integração: 2004, 2006, 2007,2008,2009
Partidas históricas
- 3 de abril de 1921 - Estádio do Prado Mineiro (Belo Horizonte, MG)
Palestra 2 x 0 Combinado Villa Nova/Palmeiras de Nova Lima - Primeiro jogo do Palestra.
- 17 de abril de 1921 - Estádio do Prado Mineiro (Belo Horizonte, MG)
Palestra 3 x 0 Atlético Mineiro - Primeiro clássico.
- 23 de setembro de 1923 - Estádio do Barro Preto (Belo Horizonte, MG)
Palestra 3 x 3 Flamengo - Inauguração do estádio do Barro Preto.
- 17 de junho de 1928 - Estádio do Barro Preto (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 14 x 0 Alves Nogueira - Segunda maior goleada da história do clube.
- 12 de janeiro de 1966 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 17 x 0 Bela Vista do Norte - A maior goleada do Brasil com 9 gols de um dos atacantes.
- 30 de novembro de 1966 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 6 x 2 Santos - Primeiro jogo da final da Taça Brasil de 1966.
- 7 de dezembro de 1966 - Pacaembu (São Paulo, SP)
Santos 2 x 3 Cruzeiro - Segundo jogo da final, título da Taça Brasil de 1966.
- 7 de março de 1976 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 5 x 4 Internacional - Taça Libertadores da América de 1976.
- 20 de maio de 1976 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 7 x 1 Alianza Lima - Taça Libertadores da América de 1976 - Primeiro jogo após o falecimento do atacante Roberto Batata, antigo camisa 7 do clube.
- 30 de julho de 1976 - Estádio Nacional (Santiago, CHI)
Cruzeiro 3 x 2 River Plate - Final da Taça Libertadores da América de 1976 - Segundo time Brasileiro a Conquistar a Libertadores.
- 9 de outubro de 1977 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 3 x 1 Atlético Mineiro - Final do Campeonato Estadual de 1977.
- 5 de dezembro de 1984 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 4 x 0 Atlético Mineiro - Final do Campeonato Estadual de 1984 - Quebra de um jejum de 7 anos sem títulos.
- 20 de novembro de 1991 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 3 x 0 River Plate - Final da Supercopa da Libertadores de 1991.
- 3 de junho de 1993 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 2 x 1 Grêmio - Final da Copa do Brasil de 1993 - Primeiro título da Copa do Brasil.
- 16 de março de 1994 - La Bombonera (Buenos Aires, ARG)
Boca Juniors 1 x 2 Cruzeiro - Taça Libertadores da América - Segunda vitória na Libertadores de um clube brasileiro no estádio do Boca.
- 19 de junho de 1996 - Palestra Itália (São Paulo, SP)
Palmeiras 1 x 2 Cruzeiro - Final da Copa do Brasil de 1996 - Segundo título da Copa do Brasil.
- 22 de junho de 1997 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 1 x 0 Villa Nova - Final do Campeonato Mineiro de 1997 - Jogo de maior público presente no Mineirão - 132.834 pessoas.
- 13 de agosto de 1997 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 1 x 0 Sporting Cristal - Final da Taça Libertadores da América de 1997.
- 9 de julho de 2000 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 2 x 1 São Paulo - Final da Copa do Brasil de 2000 - Terceiro título da Copa do Brasil.
- 16 de fevereiro de 2002 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 7 x 0 América Mineiro - Copa Sul-Minas - Maior goleada sobre o América.
- 12 de maio de 2002 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 1 x 0 Atlético Paranaense - Final da Copa Sul-Minas de 2002.
- 11 de junho de 2003 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 3 x 1 Flamengo - Final da Copa do Brasil de 2003 - Quarto título da Copa do Brasil.
- 30 de novembro de 2003 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 2 x 1 Paysandu - Jogo que garantiu o título do Campeonato Brasileiro de 2003 com três rodadas de antecedência.
- 27 de abril de 2008 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 5 x 0 Atlético Mineiro - Jogo de ida da Final do Campeonato Mineiro - Maior goleada contra o arquirrival.
Cruzeiro 4 x 2 Atlético Mineiro - Primeiro clássico disputado fora do Brasil, durante a competição do Torneio Verão.
- 26 de abril de 2009 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 5 x 0 Atlético Mineiro - Jogo de ida da Final do Campeonato Mineiro - Maior goleada contra o arquirrival, repetindo o feito de 2008.
- 3 de fevereiro de 2010 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 7 x 0 Real Potosí - Primeira fase (Pré-Libertadores) da Libertadores de 2010 - Maior goleada do Cruzeiro em uma Copa Libertadores
Histórico em competições oficiais
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Ano | 1960 | 1961 | 1962 | 1966 | 1967 | 1968 | ||||
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Pos. | 8º | 8º | 6º | 1º | 3º | 4º | ||||
Ano | 1967 | 1968 | 1969 | 1970 | ||||||
Pos. | 6º | 8º | 2º | 4º |
Ano | 1967 | 1975 | 1976 | 1977 | 1994 | 1997 | 1998 | 2001 | 2004 | 2008 |
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Pos. | 4º | 6º | 1º | 2º | 11º | 1º | 16º | 5º | 9º | 9º |
Ano | 2009 | 2010 | ||||||||
Pos. | 2º |
Ano | 1988 | 1989 | 1990 | 1991 | 1992 | 1993 | 1994 | 1995 | 1996 | 1997 |
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Pos. | 2º | 7º | 12º | 1º | 1º | 5º | 4º | 4º | 2º | 7º |
Ano | 1998 | 1999 | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 |
Pos. | 2º | 5º | 7º | 10º | — | 17º | 15º | 12º | 23º | 22º |
- 88-97 Supercopa Libertadores, 98-01 Copa Mercosul, 02-09 Copa Sul-Americana.
Ano | 1921 | 1922 | 1923 | 1924 | 1925 | 1926 | 1927 | 1928 | 1929 | |
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Pos. | 6º | 2º | — | — | — | 1º | 3º | 1º | 1º | |
Ano | 1930 | 1931 | 1932 | 1933 | 1934 | 1935 | 1936 | 1937 | 1938 | 1939 |
Pos. | 1º | 2º | 2º | 2º | 4º | 4º | 4º | 3º | 4º | 5º |
Ano | 1940 | 1941 | 1942 | 1943 | 1944 | 1945 | 1946 | 1947 | 1948 | 1949 |
Pos. | 1º | 3º | 2º | 1º | 1º | 1º | 3º | 5º | 3º | 3º |
Ano | 1950 | 1951 | 1952 | 1953 | 1954 | 1955 | 1956 | 1957 | 1958 | 1959 |
Pos. | 3º | 3º | 5º | 5º | 2º | 6º | 1º | 4º | 3º | 1º |
Ano | 1960 | 1961 | 1962 | 1963 | 1964 | 1965 | 1966 | 1967 | 1968 | 1969 |
Pos. | 1º | 1º | 2º | 3º | 3º | 1º | 1º | 1º | 1º | 1º |
Ano | 1970 | 1971 | 1972 | 1973 | 1974 | 1975 | 1976 | 1977 | 1978 | 1979 |
Pos. | 2º | 2º | 1º | 1º | 1º | 1º | 2º | 1º | 2º | 2º |
Ano | 1980 | 1981 | 1982 | 1983 | 1984 | 1985 | 1986 | 1987 | 1988 | 1989 |
Pos. | 2º | 2º | 2º | 2º | 1º | 2º | 2º | 1º | 2º | 2º |
Ano | 1990 | 1991 | 1992 | 1993 | 1994 | 1995 | 1996 | 1997 | 1998 | 1999 |
Pos. | 1º | 3º | 1º | 3º | 1º | 3º | 1º | 1º | 1º | 3º |
Ano | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 |
Pos. | 2º | 3º | - | 1º | 1º | 2º | 1º | 2º | 1º | 1º |
Ano | 2010 | 2011 | 2012 | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | 2017 | 2018 | 2020 |
Pos. |
Elenco atual
Atualizado em 5 de Março de 2010.
Números para a disputa da Libertadores 2010.
- Legenda:
: Jogador servindo a seleção brasileira
: Jogador servindo a seleção equatoriana
Goleiros | ||
---|---|---|
Nº | Jogador | |
1 | Fábio | |
12 | Rafael | |
24 | Flávio |
Defensores | ||
---|---|---|
Nº | Jogador | Pos. |
3 | Gil | Z |
4 | Leonardo Silva | Z |
14 | Thiago Heleno | Z |
22 | Cláudio Caçapa | Z |
- | Léo Fortunato | Z |
- | Luizão | Z |
2 | Jonathan | LD |
13 | Marcos | LD |
6 | Diego Renan | LE |
16 | Fernandinho | LE |
Meio-campistas | ||
---|---|---|
Nº | Jogador | Pos. |
5 | Fabrício | V |
7 | Marquinhos Paraná | V |
8 | Henrique | V |
15 | Fabinho | V |
17 | Elicarlos | V |
- | Magalhães | V |
- | Uchôa | V |
10 | Gilberto | M |
18 | Pedro Ken | M |
20 | Bernardo | M |
23 | Roger | M |
- | Camilo | M |
- | Dudu | M |
- | Leandro Lima | M |
Atacantes | ||
---|---|---|
Nº | Jogador | |
9 | Wellington Paulista | |
11 | Thiago Ribeiro | |
19 | Guerrón | |
21 | Eliandro | |
25 | Kléber | |
- | Anderson Lessa | |
- | Kieza | |
- | Soares |
Técnico |
---|
Adílson Batista |
Transferências 2010
: Jogadores que retornam de empréstimo
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Símbolos
Uniforme
- Uniforme titular
Camisa azul, com o calção e as meias são igualmente brancas.
Até 1999 as cinco estrelas da constelação do Cruzeiro ficavam na altura do peito. Em 2000 foram substituídas pelo escudo oficial do clube que permaneceu até 2007. Em 2008, as estrelas livres no peito, retornaram e se encontram até hoje.
- Uniforme Reserva
Camisa branca, com o calção e as meias azuis.
Mascote
O mascote do Cruzeiro é a raposa. Foi desenhada pelo chargista Fernando Pieruccetti (mais conhecido como Mangabeira) no ano de 1945, que se inspirou em Mário Grosso, ex-presidente, conhecido por sua esperteza e astúcia no comando dos negócios do Clube.
Estrutura
Com menos de cem anos de vida, o Cruzeiro pode orgulhar-se de ser um dos clubes do Brasil com maior e melhor estrutura, tanto para seus sócios, quanto para os atletas. Para isso, dispõe de dois centros de treinamentos (um para os jogadores profissionais e um para as categorias de base), uma sede administrativa e os complexos esportivos (sede urbana e sede campestre).
- Toca da Raposa I: Inaugurada na gestão de Felicio Brandi, até 2002 servia como centro de treinamento da equipe profissional. Hoje em dia é dedicada exclusivamente às divisões de base.
- Toca da Raposa II: Inaugurada em 2002, e direcionada exclusivamente para os jogadores profissionais, pode ser considerado um dos três melhores centros de treinamento da América Latina.
- Sede Administrativa: Inaugurado em 5 de agosto de 2003, o prédio localizado no Barro Preto ocupa uma área de 4300 m². O edifício possui oito andares, que abrigam todos os setores administrativos do clube. Projetado pelo arquiteto Fernando Oliveira Graça, o prédio é todo revestido de vidro azul laminado, espelhado, ajustado a uma torre de circulação vertical revestida em porcelanato branco. A sede destaca as cores oficiais do clube. Sua estrutura física abriga uma garagem coberta para 54 veículos e um hall para os serviços de atendimento aos sócios. Do quarto ao sexto andares, funcionam os setores de Relações Públicas, Marketing, Tecnologia, Superintendências, Gerência Administrativa, Departamento de Pessoal, Contabilidade, Financeiro, Compras e Cobranças. No sétimo andar, estão instalados os gabinetes do presidente, dos vice-presidentes, sala de reuniões e sala da Presidência do Conselho. No oitavo andar, fica a sala de reuniões do Conselho Deliberativo e área de treinamento pessoal.
- Sede Campestre: Ocupa um terreno de 60 mil metros quadrados na região da Pampulha. As obras foram concluídas no final da década de 1970. Hoje, a Sede Campestre do Cruzeiro é um complexo esportivo com 7 piscinas, 6 quadras de futebol de salão e basquete, um campo de futebol society com grama sintética, 3 quadras de vôlei, 14 quadras de peteca, dois campos de futebol com dimensões menores, também com gramado sintético, ginásio, canchas de bocha, pistas de boliche, salão de jogos, sauna, bares, restaurantes, salão de festas e estacionamento. O associado conta, ainda, com um centro de recuperação física.
- Sede Urbana: O espaço de lazer - Parque Esportivo Barro Preto - foi inaugurado em 1985 durante a administração Benito Masci. Nasceu em um local histórico, o estádio Juscelino Kubitschek, onde no passado o Cruzeiro alcançou suas primeiras conquistas. Pela localização privilegiada, o número de associados foi aumentando durante os anos. Hoje, a estrutura conta com três piscinas semi-olímpicas, sendo duas com aquecimento, três piscinas infantis, quatro quadras poliesportivas, sete quadras de peteca, restaurante e um ginásio coberto. Na administração Alvimar de Oliveira Costa, que se iniciou em 2003, o complexo passa por uma reforma para oferecer maior conforto aos freqüentadores.
Torcida
Já em 26 de março de 1931, o jornal Estado de Minas publicou resultado parcial de uma enquete (os votos eram depositados em urnas) que ajuda a compreender o porte das torcidas de Belo Horizonte naquela época. Computados mais de 800 votos, os resultados apontavam: Atlético, 46,2%; Cruzeiro (na época ainda denominado Palestra), 35,9%; e América, 10,8%..[7]
Na edição de 31 de dezembro de 1971, a revista Placar publicou pesquisa feita, em Belo Horizonte, pelo Instituto Gallup. O resultado já indicava uma tendência de inversão na ordem das maiores torcidas da cidade: Atlético, 43%; Cruzeiro, 42%; e América, 5%. Na faixa entre 10 e 17 anos, o Cruzeiro já liderava com 46% contra 44% do rival Atlético.[8]
A torcida do Cruzeiro, de acordo com pesquisa realizada pelo instituto Ibope à pedido do jornal esportivo Lance! em 2007, é hoje a maior do estado de Minas Gerais e a 6ª do Brasil, com 7,5 milhões de fanáticos espalhados pelo Brasil.
A 6ª posição no ranking das torcidas brasileiras garante também ao Cruzeiro a posição de 1ª torcida do Brasil entre os times fora do eixo Rio-São paulo, o que é bastante significativo uma vez que os times desse eixo recebem historicamente uma maior atenção e cobertura da mídia.
Em uma outra pesquisa de opinião, publicada no jornal Estado de Minas, em 10 de dezembro de 2005, a torcida do Cruzeiro também apareceu como a maior de Belo Horizonte, com 48% de preferência entre os belorizontinos.
Em pesquisa do Instituto Datafolha em 2009,[9][10] o Cruzeiro aparece com a sexta Maior torcida do brasil com 4% se preferência dos Brasileiros, 34% de preferência entre os mineiros.
O Cruzeiro também lidera a preferência dos belorizontinos com 48%.
Maiores públicos do Cruzeiro
Nas partidas em Belo Horizonte, os maiores índices de torcedores presentes foram:
- Cruzeiro 0 x 0 Bayern München, 117.000, 21 de dezembro de 1976 (113.715 pagantes)
- Cruzeiro 1 x 0 Sporting Cristal, 102.000, 29 de agosto de 1997 (95.742 pagantes)
- Cruzeiro 3 x 1 Portuguesa, 103.294, 29 de outubro de 1998 (90.482 pagantes)
- Cruzeiro 1 x 0 Villa Nova, 132.834, 22 de janeiro de 1997 (76.632 pagantes)
- Exceto clássicos estaduais contra o Atlético (10 acima de 100.000)
Torcidas organizadas
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O Dia do Cruzeiro e o Dia do Cruzeirense
Em 14 de julho de 2008 foi sancionada a Lei nº 9.590/2008[11] pelo então prefeito de Belo Horizonte, Fernando Damata Pimentel, que instituiu "O Dia do Cruzeiro e o Dia do Cruzeirense", comemorado anualmente no dia 2 de janeiro.
A lei foi resultado do Projeto de Lei nº 1.594/2008[12] de autoria do vereador Alberto Rodrigues.[13]
Ídolos
Alguns jogadores que se destacaram na história do clube:
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Presidentes
- Aurélio Noce (1921-1922)
- Alberto Noce (1923-1924)
- Américo Gasparini (1925-1926, 1928)
- Antonio Falci (1927, 1929-1930)
- Braz Pelegrino (1927-1928)
- Lidio Lunardi (1931-1932)
- José Viana de Souza (1933)
- Miguel Perrela (1933-1936)
- Romeo de Paoli (1936)
- Osvaldo Pinto Coelho (1936-1940)
- Ennes Cyro Poni (1941-1942)
- Junta Governativa: João Fantoni, Wilson Saliba, Mario Torneli (1942)
- Mário Grosso (1942-1947)
- Fernando Tamietti (1947, 1950)
- Antônio Cunha Lobo (1947-1949)
- Antônio Alves Simões (1949)
- Manoel F. Campos (1950)
- Divino Ramos (1951)
- José Greco (1952-1953, 1955)
- Wellington Armanelli (1954)
- José Francisco Lemos Filho (1954)
- Eduardo S. Bambirra (1955-1956)
- Manoel A. de Carvalho (1957-1958)
- Antonio Braz Lopes Pontes (1959-1960)
- Felicio Brandi (1961-1982)
- Carmine Furletti (1983-1984)
- Benito Masci (1985-1990)
- Salvador Masci (1990)
- César Masci (1991-1994)
- Alvimar de Oliveira Costa - Alvimar Perrella (2003-2008)
- José Perrella de Oliveira Costa - Zezé Perrella (1995-2002, 2009- )
Treinadores
Rivalidades
O Cruzeiro tem rivais estaduais, regionais e internacionais.
- O seu maior rival é o Atlético-MG, mas no estado tem rivalidades também com o América-MG, Villa Nova e com o Ipatinga.
- Seus maiores rivais regionais são o Flamengo, o Grêmio, o Palmeiras, o Santos e o São Paulo
- E seus maiores rivais internacionais são: River Plate , Racing Club , Estudiantes de La Plata e Boca Juniors da Argentina, Olímpia do Paraguai, o Colo Colo do Chile e o Nacional do Uruguai
Recordes
- O Cruzeiro é o único clube brasileiro a conquistar, no mesmo ano, o campeonato estadual e as duas principais competições do país: Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, feito ocorrido em 2003.
- O Cruzeiro é o único time brasileiro a conquistar pelo menos um título por ano durante quinze anos consecutivos (1990-2004). Esta façanha até então só havia sido conseguida por grandes clubes europeus, como Real Madrid e Manchester United.
- O Cruzeiro é o primeiro time a vencer o Campeonato Brasileiro de Futebol no modelo de pontos corridos e o único a atingir a marca de cem pontos, sendo assim o maior pontuador da história em uma edição.
- Juntamente com Flamengo e Internacional, o Cruzeiro é um dos três clubes que disputaram todas as edições do Campeonato Brasileiro na Série A.
- Maior vencedor da Copa do Brasil juntamente com o Grêmio, com quatro conquistas.
- Maior média de público na história de um torneio na história do futebol: 73 mil pagantes por jogo na Supercopa de 1992.[carece de fontes]
- Segundo maior público de uma final de Taça Libertadores da América: 95 472 pessoas na partida contra o Sporting Cristal, em 1997. O recorde é a final entre São Paulo F.C 1 x 0 News Old Boys, com 105 185 pagantes em 1992.
- Segundo maior público pagante numa final de Copa do Brasil: 85 841 pessoas na partida contra o São Paulo, em 2000, atrás apenas de Botafogo 0 x 0 Juventude, em 1999, que teve 101 581 presentes (90 217 pagantes).
- Recorde absoluto de público presente em uma partida no Mineirão, 132 834 pessoas na partida contra o Villa Nova/MG realizada em 22 de junho de 1997.
- Em 1984 o Cruzeiro ficou com a posse definitiva da Taça Minas Gerais (instituída pela Federação Mineira em 1973) por tê-la conquistado três vezes consecutivas.
- No dia 12 de Outubro de 2009 o Cruzeiro completou 1000 jogos pelo Campeonato Brasileiro Série A, vencendo seu arquirrival Atlético Mineiro.
- O Cruzeiro é o melhor time brasileiro do século XX e o 7° melhor da América Latina de acordo com a Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS).[14][15][16]]
- Maiores artilheiros
* Jogadores com mais de 50 gols.
Goleadores | |||||||||||||
Pos. | Atleta | Gols | Pos. | Atleta | Gols | Pos. | Atleta | Gols | |||||
1º | Tostão | 242 | 13º | Nelinho | 105 | 25º | Hamilton | 71 | |||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2º | Dirceu Lopes | 223 | 14º | Tostão II | 97 | 26º | Natal | 71 | |||||
3º | Niginho | 207 | 15º | Pelau | 94 | 27º | Seixas | 65 | |||||
4º | Bengala | 168 | 16º | Sabu | 90 | 28º | Alex | 64 | |||||
5º | Marcelo Ramos | 162 | 17º | Cleison | 87 | 29º | Elmo | 64 | |||||
6º | Ninão | 156 | 18º | Guerino | 86 | 30º | Roberto César | 64 | |||||
7º | Palhinha | 145 | 19º | Orlando | 84 | 31º | Carlinhos | 60 | |||||
8º | Alcides | 144 | 20º | Zé Carlos | 83 | 32º | Áureo | 58 | |||||
9º | Joãozinho | 118 | 21º | Abelardo | 82 | 33º | Ronaldo | 56 | |||||
10º | Raimundinho | 111 | 22º | Mauro | 79 | 34º | Edmar | 55 | |||||
11º | Roberto Batata | 110 | 23º | Fábio Júnior | 79 | 35º | Fred | 55 | |||||
12º | Evaldo | 108 | 24º | Dirceu | 72 |
- Jogadores que mais atuaram
* Jogadores que atuaram em mais de 400 jogos
Mais Jogos | |||||||||||||
Pos. | Atleta | Jogos | Pos. | Atleta | Jogos | ||||||||
1º | Zé Carlos | 619 | 8º | Ademir | 440 | ||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2º | Dirceu Lopes | 601 | 9º | Ricardinho | 439 | ||||||||
3º | Piazza | 556 | 10º | Palhinha | 434 | ||||||||
4º | Raul | 549 | 11º | Vavá | 411 | ||||||||
5º | Eduardo | 244 | 12º | Nelinho | 410 | ||||||||
6º | Vanderlei | 526 | 13º | Adelino | 409 | ||||||||
7º | Joãozinho | 471 | 14º | Darci | 402 |
Livros sobre o Cruzeiro
- SÉRIE L! GRANDES CLUBES 2005 - Cruzeiro, O Orgulho de Minas Gerais. Areté Editorial S.A. ISSN 1676-1537. (2005) 90 p.
- BARRETO, Plínio e BARRETO, Luiz Otávio Trópia -De Palestra a Cruzeiro - Uma Trajetória de Glórias. Belo Horizonte: 2000 M & B Acessoria de Imprensa, 200 p.
- BARRETO, Plínio - Futebol No Embalo da Nostalgia. Belo Horizonte: 1978 Edit. Santa Edwiges, 202p.
- MATTOS, Amir - O Time do Meu Coração (Cruzeiro Esporte Clube). Belo Horizonte: Editora Leitura, 2008. 96 p.
- SANTANA, Jorge - Páginas Heróicas: Onde a Imagem do Cruzeiro Resplandece. São Paulo: DBA Artes Gráficas, 2003. 200 p.
- RIBEIRO, Henrique - Almanaque do Cruzeiro. Belo Horizonte: 2007. 560 p.
- VICINTIN, Bruno B. - Jogos Imortais. Belo Horizonte: 2007. 360 p. ABC, ISBN978-85-60612-00-0
- SIMÕES, Alexandre - Rei de Copas.Belo Horizonte: 2009. 174 p. Editora Leitura.
- ÁVILA, Fausto de - Cruzeiro! Cruzeiro! Querido! A história do Time do Meu Coração. Belo Horizonte: 2008. 20 p. - Editora Leitura.
Referências
- ↑ Cadastro Nacional de Estádios de Futebol
- ↑ Brasil: el legendario Telé dejó su huella (em castelhano). Conmebol. Página visitada em 9 de fevereiro de 2009.
- ↑ Flamengo e Corinthians seguem no topo de ranking de torcidas. Datafolha (14 de janeiro de 2008). Página visitada em 9 de outubro de 2009.
- ↑ [1]
- ↑ Barça fecha 2009 na liderança de ranking de clubes da IFFHS; Cruzeiro é 9º UOL Esporte. Página visitada em 08 de janeiro de 2010.
- ↑ Até 1957 o Campeonato Mineiro era chamado de Campeonato da Cidade.
- ↑ Jornal Estado de Minas, edição de 26 de março de 1931.
- ↑ Revista PLACAR, edição de 31 de dezembro de 1971.
- ↑ [2]
- ↑ [3]
- ↑ Lei nº 9.590/2008 Câmara Municipal de Belo Horizonte. Página visitada em 8 de janeiro de 2010.
- ↑ Projeto de Lei nº 1.594/2008, Câmara Municipal de Belo Horizonte. Página visitada em 8 de janeiro de 2010.
- ↑ Alverto Rodrigues, Câmara Municipal de Belo Horizonte. Página visitada em 08 de janeiro de 2010.
- ↑ [http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro/2009/interna/0,,OI3983436-EI13759,00-Cruzeiro+e+melhor+brasileiro+do+seculo+XX+diz+pesquisa.html
- ↑ [4]
- ↑ [5]
Ver também
- Futebol no Brasil
- Federação Mineira de Futebol
- Confederação Brasileira de Futebol
- Clubes brasileiros de futebol
- Lista de campeões nacionais do futebol brasileiro
- Imigração italiana em Minas Gerais
- Clube Atlético Mineiro
Ligações externas
- um artigo no site da Fifa com um resumo da história do clube